O ex-chanceler Ernesto Araújo afirmou que, além do comunicado recebido do então embaixador brasileiro em Washington, Nestor Forster, sobre a oferta de vacinas da Pfizer, não se recorda de contato com outros representantes de empresas fabricantes de vacinas.
Na semana passada, o ex-diretor da Pfizer no Brasil e gerente-geral da farmacêutica para a América Latina, Carlos Murillo, afirmou à CPI que a empresa encaminhou o oferecimento a Bolsonaro, bem como ao vice-presidente Hamilton Mourão, ao então chefe da Casa Civil, Braga Netto, ao ex-ministro Eduardo Pazuello e ao ministro da Economia, Paulo Guedes.
“Eu não era destinatário da carta“, disse Araújo. “Eu tive conhecimento do tema e o telegrama de Washington também esclarecia que a própria embaixada em Washington havia antecipado o assunto para a assessoria internacional do Ministério da Saúde“, completou.