Durante uma visita a Balneário Camboriú, em Santa Catarina, o ex-presidente Jair Bolsonaro, em meio a uma recepção calorosa de seus apoiadores, abordou, ainda que de maneira indireta, as acusações que enfrentou relacionadas ao assassinato da vereadora Marielle Franco. O evento ocorreu na tarde de sábado e contou com a presença de diversas figuras políticas, incluindo o governador Jorginho Mello (PL), o senador Jorge Seif (PL) e o prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira (PL).
Bolsonaro, que optou por passar o feriado de Páscoa longe dos filhos — com Flávio Bolsonaro escolhendo a Praia do Forte, na Bahia, para seu descanso —, manteve um discurso que, apesar de não mencionar diretamente o Supremo Tribunal Federal ou o ministro Alexandre de Moraes, tocou no tema das perseguições políticas. Ele evitou pronunciar o nome de Marielle Franco, mas se referiu ao episódio que levou à morte da vereadora, reiterando que foi falsamente acusado de envolvimento no crime. “Isso acontece na política. Eu passei seis anos sendo acusado de ter executado uma vereadora no Rio de Janeiro“, declarou Bolsonaro.
