A Operação El Patrón, que teve início em dezembro do ano passado, teve novos desdobramentos recentemente. O deputado Binho Galinha e sua esposa, Mayana Cerqueira da Silva, estão sob investigação por suposto envolvimento em uma organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro proveniente de atividades ilícitas como jogos de azar, agiotagem, extorsão e receptação qualificada. A organização atuava em Feira de Santana e nas cidades vizinhas.
Os advogados do deputado, Augusto César Mendes Araújo e Robson Oliveira da Silva, informaram que a ação realizada no sábado resultou na apreensão de materiais já conhecidos pela Polícia Federal, que não foram apreendidos anteriormente por decisão das autoridades policiais. Eles afirmam que Binho Galinha tem colaborado plenamente com todas as etapas do processo e acreditam que, ao final, a inocência do deputado e de sua família será comprovada.
Na sexta-feira (28), o Supremo Tribunal Federal (STF), através do ministro Cristiano Zanin, negou o pedido de prisão domiciliar para Mayana Cerqueira da Silva, que está detida desde 9 de abril em decorrência de um outro desdobramento da Operação El Patrón. Ela é, até o momento, a única pessoa presa durante as investigações.
