Dep Mario Júnior abre portas do PP para Angelo Coronel e família na Bahia

O presidente do PP na Bahia, Mário Negromonte Jr., confirmou recentemente que o partido está de portas abertas para o senador Angelo Coronel, atualmente no PSD. Essa informação ganha contornos de novidade no cenário político baiano, especialmente diante dos rumores de que Coronel poderia mudar de sigla com a intenção de disputar a reeleição pelo PP.

Mario Jr. teceu elogios a Coronel, destacando sua contribuição para o estado da Bahia por meio da obtenção de recursos para municípios e sua defesa em favor da redução da alíquota de contribuição previdenciária dos municípios para 8%.

“Angelo Coronel é um grande amigo e um senador de grande prestígio em Brasília. Seu trabalho tem sido essencial para trazer melhorias aos municípios baianos, além de ser uma voz ativa na luta pela redução da contribuição previdenciária dos municípios. Ele possui todo o nosso respeito, seja no âmbito estadual ou nacional do PP”, declarou Negromonte.

Ainda que Mario não tenha especificado se a migração de Coronel para o PP implicaria automaticamente uma candidatura ao Senado, ele fez questão de estender o convite não apenas a Coronel, mas também a toda sua família.

“Nosso partido está sempre aberto a acolher figuras expressivas do cenário político. Tanto o senador Angelo quanto sua família seriam recebidos de braços abertos, mais do que como membros, como verdadeiros líderes dentro do PP”, destacou.

A família Coronel tem presença ativa na política baiana, com dois filhos de Angelo Coronel exercendo mandatos – Diego Coronel como deputado federal e Angelo Filho como deputado estadual, ambos pelo PSD. Eleusa Coronel, esposa do senador, também já foi mencionada como potencial candidata à prefeitura de Salvador.

À medida que as eleições para o Senado se aproximam, com duas vagas em jogo para a Bahia, a movimentação de figuras políticas como Coronel sugere uma reconfiguração de forças. Atualmente, os nomes mais citados para essas vagas são dos petistas Jaques Wagner, que buscaria a reeleição, e Rui Costa. Caso permanecesse no PSD, liderado por Jerônimo Rodrigues, Coronel poderia enfrentar dificuldades em garantir sua candidatura à reeleição, o que torna a abertura do PP particularmente relevante neste contexto.