A Caixa Econômica Federal fará o depósito, nesta quarta-feira (22), da segunda parcela do Bolsa Família para os beneficiários que têm o Número de Inscrição Social (NIS) terminando em 6. O valor mais baixo é de R$ 600,00.
O programa de transferência de renda do governo federal atingirá 21,86 milhões de famílias com R$ 13,2 bilhões este mês, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social. A média de dinheiro recebida pelas famílias é de R$ 606,91.
O programa social, desde o mês passado, passou a se chamar Bolsa Família novamente. O valor mínimo de R$ 600 foi assegurado depois da aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que autorizou o uso de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão atribuídos a custear o auxílio.
Ainda não houve o início do pagamento do bônus de R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos. Em janeiro, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, disse que o valor extra só começaria a ser pago em março, depois que o governo fizesse uma análise do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), para retirar casos de fraude.
Nos moldes do Bolsa Família tradicional, o pagamento é realizado nos últimos dez dias úteis de cada mês. O favorecido poderá conferir dados sobre as datas de depósito, o valor do auxílio e a formação das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas digitais do banco.
As famílias inscritas no CadÚnico com NIS final 6 também vão receber o Auxílio Gás hoje. O benefício de R$ 112 segue o mesmo cronograma do Bolsa Família.
Com duração estimada para terminar em 2026, o programa beneficia 5,95 milhões de famílias este mês. A Emenda Constitucional da Transição mantém o benefício de 100% do preço médio do botijão de 13 kg. Somente neste mês, o governo desembolsará R$ 667,2 milhões com o benefício.
Apenas aqueles que estão no CadÚnico e têm, pelo menos, um parente que recebe o Benefício de Prestação Continuada podem solicitar o Auxílio Gás. A lei que originou o projeto estabeleceu que a mulher que cuida da família terá prioridade, assim como aquelas que sofreram violência doméstica.
