O Governo Federal, por meio de um decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU) nesta quarta-feira (6), definiu as novas diretrizes para a composição da cesta básica brasileira. Esta medida faz parte de um conjunto de ações voltadas para a segurança alimentar e o combate à fome, anunciadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na terça-feira anterior.
A atualização da cesta básica inclui diversos grupos alimentares, tais como feijões (leguminosas); cereais; raízes e tubérculos; legumes e verduras; frutas; castanhas e nozes (oleaginosas); carnes e ovos; leites e queijos; além de açúcares, sal, óleos e gorduras; e bebidas como café, chá, mate e especiarias. Importante ressaltar, a nova diretriz privilegia alimentos in natura ou minimamente processados e ingredientes culinários básicos.
Conforme estipulado pelo decreto, os alimentos processados só poderão ser incluídos na cesta básica de forma excepcional, mediante autorização do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social. Em contrapartida, os alimentos ultraprocessados, caracterizados pela presença de aditivos alimentares e substâncias pouco comuns na culinária, estão expressamente proibidos de integrar a cesta.
Este movimento do governo visa não apenas combater a fome, mas também promover uma alimentação mais saudável entre a população brasileira. Ao desestimular o consumo de produtos ultraprocessados e incentivar o de alimentos naturais, espera-se uma redução nas taxas de doenças crônicas, como obesidade e câncer. Além disso, a nova política de cesta básica enfatiza a importância da produção da agricultura familiar, dando prioridade a esses produtos no abastecimento das cestas.
