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Cenário Político

Após ser chamada de ‘puta’, presidente da Câmara de Feira de Santana denuncia três vereadores por difamação e injúria

Presidente da Casa aponta violência de gênero nas denúncias.

Avatar De Redação Portal Chicosabetudo

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Após Ser Chamada De 'Puta', Presidente Da Câmara De Feira De Santana Denuncia Três Vereadores Por Difamação E Injúria
Crédito: Acorda Cidade

Nesta sexta-feira (18), Eremita Mota, presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana (PSDB), apresentou um boletim de ocorrência contra três colegas vereadores, alegando violência de gênero.

Conforme detalhado pelo registro na Delegacia da Mulher (Deam) da cidade, Eremita acusou ter enfrentado episódios de ameaça, difamação, injúria e perseguição. Os eventos relatados ocorreram após a edil fazer denúncias contra o prefeito Colbert Martins e outros desentendimentos em sessões da Câmara.

Entre as alegações, constam atitudes de Edvaldo Lima (MDB), que segundo Eremita, a intimidou após sua denúncia. Em um episódio subsequente, Fernando Torres (PSD) teria proferido xingamentos contra a presidente da Casa. Além disso, José Carneiro fez alusão ao estado mental da vereadora, insinuando que ela não havia tomado sua medicação.

Eremita Mota, em sua declaração, expressou sua preocupação e revolta com a situação:

“Se fazem comigo, que ocupo o cargo de presidente da maior Câmara do interior da Bahia e com a atenção da população em nossas sessões, o que não fariam com outras que não têm a mesma visibilidade?”

Durante o registro da queixa, estava presente uma comitiva, composta por André Novaes, Procurador Geral do Legislativo, entre outros.

Também foi informado que Eremita Mota pretende mover uma representação na Corregedoria da Casa por quebra de decoro parlamentar contra os vereadores citados. Tal ação pode resultar na perda do mandato dos envolvidos.

Vale lembrar que, em fevereiro, Eremita já havia registrado uma queixa crime contra Fernando Torres, José Carneiro e Paulão, alegando outros ataques verbais.

José Carneiro, ao ser questionado, defendeu sua postura, alegando nunca ter se referido à presidente com termos pejorativos, enquanto Edvaldo Lima reiterou que sua abordagem foi apenas uma “cobrança” e apontou outras questões envolvendo gastos da Câmara.

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