Você soube? A empresa Fênix Serviços Administrativos e seu dono, Pedro Augusto de Oliveira Santana, receberam uma dura condenação na justiça. Eles terão que pagar R$ 3 milhões em dano moral coletivo. Por quê? Por submeterem 210 trabalhadores a condições parecidas com escravidão aqui nas vinícolas da Serra Gaúcha. Essa decisão veio do juiz Silvionei do Carmo, da 2ª Vara do Trabalho de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul.
A Dura Realidade dos Trabalhadores
Pense na situação: os trabalhadores foram atraídos com promessas de que teriam tudo pago – comida, onde morar, transporte. Mas a realidade foi bem diferente. Quando chegaram ao Sul, tiveram que bancar o próprio alojamento. Ou seja, começaram o trabalho já endividados. Que barra, não é?
E as condições? Eram bem difíceis. Foram encontrados em locais superlotados. Havia relatos de ameaças e até agressões físicas. Durante o resgate, a polícia encontrou uma arma de choque e spray de pimenta no lugar onde eles estavam. Isso mostra o quão complicado era o ambiente.
Essa história veio à tona depois que um grupo de trabalhadores conseguiu escapar. Eles procuraram a Polícia Rodoviária Federal e falaram tudo o que estava acontecendo. Foi assim que começou a operação, batizada de “In Vino Veritas”. O Ministério Público do Trabalho entrou em cena para ajudar. Eles garantiram que esses trabalhadores pudessem voltar em segurança para suas casas e receber seus salários e o que mais tinham direito.