Um homem identificado como Romário dos Santos Gregório, conhecido como “Bobó”, foi preso em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, neste domingo, 6 de julho de 2025. Ele é suspeito de envolvimento no assassinato do guarda municipal George Santos Viana, ocorrido em maio deste ano no bairro de Valéria, em Salvador. A prisão foi realizada pela Polícia Civil, que cumpriu mandado na localidade conhecida como Mutirão, área dominada por uma facção criminosa.
Detalhes do crime e da investigação
O crime aconteceu no dia 15 de maio de 2025, quando George Santos Viana, guarda municipal de Salvador, foi morto a tiros. Segundo investigações, o suspeito preso confessou participação no homicídio e indicou que outras duas pessoas também estiveram envolvidas na ação. A polícia apura a relação do crime com o tráfico de drogas na região, já que o Mutirão, em Camaçari, é apontado como ponto de atuação do grupo criminoso Bonde do Maluco (BDM).
“A prisão é um passo importante para esclarecer o caso e trazer justiça à família da vítima”, afirmou um porta-voz da Polícia Civil.
A operação que resultou na captura de Romário contou com apoio de equipes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Durante a ação, foram apreendidos materiais que podem ajudar nas investigações, mas detalhes não foram divulgados pelas autoridades.
Contexto do crime
O assassinato de George Santos Viana gerou grande repercussão em Salvador, especialmente entre os servidores da Guarda Civil Municipal. O caso reforça a preocupação com a violência em áreas controladas por facções, como o bairro de Valéria e regiões próximas na capital baiana. A polícia segue investigando outros suspeitos mencionados por Romário, mas até o momento não há informações sobre novas prisões.
Estado atual do caso
Romário dos Santos Gregório está custodiado na delegacia de Camaçari, à disposição da Justiça. A Polícia Civil informou que as investigações continuam para identificar e capturar os demais envolvidos no crime. A família da vítima e a corporação da Guarda Municipal aguardam os desdobramentos do caso, enquanto a comunidade local cobra maior segurança na região.