Connect with us

Polícia e investigação

Sistema de Reconhecimento Facial da SSP-BA captura foragido procurado por estupro

Avatar De Redação Portal Chicosabetudo

Publicado

em

O sistema de Reconhecimento Facial da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) acaba de ser responsável por mais uma captura de um foragido da justiça. Dessa vez, um homem procurado por estupro e violência contra mulher foi encontrado na capital baiana, graças à tecnologia.

As câmeras inteligentes do sistema emitiram um alerta de mais de 90% de similaridade para a possibilidade de ser o homem procurado. As guarnições da 16ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Comércio) foram acionadas pelo Centro Integrado de Comunicações (Cicom) e encontraram o indivíduo.

O foragido foi conduzido para a Polinter e teve seu mandado de prisão cumprido. Esta é mais uma vitória do sistema de reconhecimento facial, que já alcançou a marca de 807 foragidos da justiça encontrados.

O uso da tecnologia tem se mostrado um importante aliado das forças de segurança na Bahia. Com a precisão do sistema, as autoridades conseguem identificar suspeitos procurados com mais facilidade e rapidez. O sistema de Reconhecimento Facial tem sido usado em diversos locais públicos, como estações de metrô, ônibus, shoppings e aeroportos, além de ser utilizado em eventos como o Carnaval de Salvador.

A tecnologia, porém, levanta questões sobre privacidade e possíveis erros de identificação. A SSP-BA garante que o sistema é seguro e que as imagens capturadas são apagadas após 15 dias, a menos que sejam necessárias para alguma investigação específica. Além disso, a SSP-BA afirma que a tecnologia é apenas uma ferramenta complementar no trabalho da polícia e que a decisão final de abordar um suspeito é sempre humana.

O uso da tecnologia de reconhecimento facial tem sido amplamente debatido em todo o mundo. Em alguns países, como China e Estados Unidos, já existem preocupações sobre a possibilidade de vigilância em massa e violação de direitos humanos. No Brasil, o debate ainda está em fase inicial, mas já há questionamentos sobre a legalidade e a efetividade do uso da tecnologia.

Mais Lidas