Um registro de ocorrência na noite de quarta-feira (3) reacendeu uma disputa pública entre o vereador Sílvio Humberto (PSB) e o ativista de proteção animal Roberto Marinho, em Salvador, na Bahia.
O vereador foi até a 1ª Delegacia Territorial dos Barris e registrou queixa por extorsão e difamação, após um desentendimento em frente à Câmara Municipal de Salvador.
Segundo Sílvio, as cobranças teriam começado depois que um auxílio que ele prestava foi encerrado. Em vídeo gravado ao lado de advogados do movimento Black Ordem, ele afirmou ter sido alvo de ataques e ameaças e classificou as acusações como falsas.
“Ela alega que eu o fiz promessas de dinheiro e cargos. Na última terça-feira (2), a situação ganhou maiores proporções: fui surpreendido com os gritos dessa pessoa em minha direção, na porta da Câmara de Vereadores. Lá, fui atacado, ofendido e até chamado de moleque. Tudo premeditado, filmado e divulgado nas redes sociais como um grande espetáculo”, disse o vereador.
O que o ativista diz
Do outro lado, Roberto Marinho usou as redes sociais para afirmar que o parlamentar não cumpriu um suposto acordo firmado em 2024, que, segundo ele, envolveria apoio financeiro e indicações de cargos. Marinho também alegou estar sofrendo ameaças vindas de um motorista ligado ao vereador e relatou restrições para sair de casa.
“Hoje, estou dentro de uma prisão dentro de casa porque foi decretada a minha morte. Estou sendo impedido de sair de casa para poder alimentar os meus animais de ruas, porque estou sendo ameaçado de morte”, afirmou Marinho em vídeo publicado no Instagram.
E agora?
Como a investigação vai esclarecer essas versões? A Polícia Civil abriu inquérito para apurar tanto as acusações feitas por Sílvio Humberto quanto as denúncias de ameaça apresentadas por Roberto Marinho. Até lá, caberá ao trabalho policial reunir provas e ouvir as partes.