O prefeito de Catu, Narlison Borges de Sales, mais conhecido como Pequeno Sales (PT), está enfrentando acusações de improbidade administrativa, dano ao erário e violação dos princípios administrativos, conforme processo civil aberto pela Justiça Federal de Alagoinhas em 29 de dezembro. A acusação principal gira em torno de uma compra suspeita de quatrocentos notebooks pela Secretaria de Educação de Catu, que é liderada por Rosa Sales, irmã do prefeito.
Os documentos do processo indicam que o valor total pago pelos equipamentos foi de aproximadamente R$ 2 milhões. A empresa que venceu a licitação, chamada ‘Soluções em Tudo’, está baseada em Alagoas e foi criada apenas quatro meses antes da licitação, com um contrato inicial de R$1.668.000,00. Este valor foi posteriormente ajustado para R$1.837.410,00.
Uma análise detalhada mostra que cada notebook custou R$ 4.593,00, sendo que, segundo o processo, o preço de mercado de cada unidade seria de R$ 2.287,12. Esse diferencial de valores sugere um possível superfaturamento. Constata-se ainda que a ‘Soluções em Tudo’ pertence a Márcia Regina Fernandes Bezerra de Vasconcelos, que atua como responsável pelo setor de Licitações da Prefeitura de Catu.
Após contato com a Prefeitura de Catu, a resposta inicial foi de que não tinham conhecimento sobre o processo mencionado.

