Sabe aquela história de quadrilha que age em vários estados? A Polícia Civil da Bahia deu um grande passo contra uma delas nesta terça-feira, dia 26. Foi em Belmonte, no sul do estado, durante a Operação Colmeia. Seis pessoas, que a polícia acredita serem da quadrilha, foram presas.
Mas não foi só isso. A polícia também mirou no dinheiro da quadrilha. Mandados determinaram o bloqueio de até R$ 860 mil em contas bancárias e outros bens. O objetivo é claro: tirar o poder financeiro do grupo.
Como a quadrilha funcionava?
As investigações da Delegacia de Belmonte descobriram como essa rede criminosa operava. Ela tinha uma estrutura com gente em vários estados. O grupo traficava drogas, sim, mas também fazia algo bem preocupante: aliciava até menores de idade para entrar no crime.
E o dinheiro que vinha desse esquema? Eles tinham um jeito de sumir com ele. Movimentavam os valores em pedacinhos, entre várias contas bancárias diferentes. Assim, ficava difícil saber a origem ilegal dessa grana.
Núcleos de operação
A polícia explicou que o grupo era dividido em núcleos. Cada um tinha uma função específica para a rede criminosa funcionar. Olha só como era essa organização:
- Núcleo de comando: cuidava das decisões importantes e de como as drogas chegavam.
- Núcleo operacional: vendia as drogas na ponta e trazia gente nova pro crime.
- Núcleo financeiro: usava contas de outras pessoas e fazia as movimentações pra esconder o dinheiro.
O delegado Euller Gonçalves, que está à frente do caso, falou sobre a importância da ação. Para ele, “Essa operação representa um golpe estruturado contra o crime”. Prender os líderes e bloquear a grana, segundo ele, “atingem diretamente o poder de articulação e sustentação do bando”.
“Seguiremos firmes na descapitalização desses grupos”, garantiu o delegado. E completou: “e na responsabilização penal de todos os envolvidos”.