Polícia e investigação
Polícia Civil de Feira de Santana recupera mais de 50 celulares em dois meses
Polícia Civil recupera 57 celulares roubados em Feira de Santana e orienta sobre importância do registro de ocorrência.
Os celulares se tornaram ferramentas essenciais nas vidas das pessoas, armazenando contatos, mensagens e fotos pessoais, além de substituir diversos outros dispositivos digitais. O alto custo desses aparelhos os torna alvos atrativos para criminosos. Em Feira de Santana e região, somente nos últimos dois meses, a Polícia Civil recuperou 57 celulares roubados.
De acordo com Yves Correia, delegado da 1ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (1ª Coorpin), a recuperação dos celulares vai além da simples devolução aos proprietários; ela visa identificar os criminosos para prevenir futuros delitos. Recentemente, a Polícia Civil realizou uma cerimônia para devolver os aparelhos recuperados aos seus donos.
“Entendemos que o celular hoje representa muito mais do que um valor monetário. Ele contém memórias pessoais valiosas, como fotos e vídeos que nem sempre podem ser recuperados. Por isso, é crucial devolver esses dispositivos aos seus legítimos donos”, destacou o coordenador. Ele enfatizou a importância de registrar um boletim de ocorrência e anotar o número de IMEI do aparelho, pois são passos fundamentais para que a polícia possa rastrear e recuperar celulares roubados.
Para descobrir o número de IMEI do celular, basta abrir a tela de discagem e digitar *#06#. “Com essa informação, a Polícia Civil pode, através do trabalho de inteligência, localizar o celular e iniciar a investigação necessária para responsabilizar os criminosos”, explicou Correia.
Geralmente, os celulares recuperados não estão mais com os criminosos. “A maioria desses aparelhos é encontrada com novos adquirentes ou receptadores, que muitas vezes compram de boa fé, sem saber que estão adquirindo produtos roubados”, disse o delegado.
O delegado também alertou sobre a importância de verificar o IMEI antes de comprar um celular usado. Esse procedimento pode evitar complicações futuras e prejuízos financeiros, pois, se constatado que o aparelho é roubado, a polícia terá que confiscar o dispositivo.
Locais que vendem celulares roubados também estão sendo investigados. “Estamos atentos aos comerciantes que, de forma descarada, vendem aparelhos roubados como se fosse algo comum e aceitável. Esses indivíduos, uma vez identificados, serão responsabilizados criminalmente”, ressaltou Correia.
Além disso, proprietários de lojas que vendem aparelhos roubados responderão pelos crimes de furto e roubo, que são mais graves do que o crime de receptação. “Esses indivíduos são partícipes ou coautores dos crimes e serão julgados da mesma forma”, afirmou o delegado.
Portanto, reforça-se a importância de registrar queixas detalhadas e estar sempre atento às procedências dos aparelhos adquiridos. Essas medidas são fundamentais para que a polícia possa desempenhar seu papel com eficácia e combater a criminalidade.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.
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