Imagine a cena: uma inspeção de rotina no Aeroporto Internacional de Brasília revela um detalhe inesperado. Nesta terça-feira, a Polícia Federal abordou três empresários e encontrou algo que chamou a atenção. Escondido em malas, estava um total de R$ 1,2 milhão em dinheiro vivo.
Quem eram eles? A informação aponta para três homens do Amazonas. Identificados como César de Jesus Glória Albuquerque, Erick Pinto Saraiva e Vagner Santos Moitinho, todos naturais de Manaus.
O trio se preparava para embarcar. Eles estavam no voo Latam 3747, que partiu de Manaus com destino à capital federal. Foi durante a passagem das bagagens pelo raio-x que os agentes federais notaram um volume que não parecia comum. A abordagem veio em seguida, levando à descoberta da quantia.
A Explicação para Tanto Dinheiro
Questionados sobre a origem do dinheiro, os três assumiram a posse. A alegação? Os valores seriam fruto de contratos firmados com prefeituras no interior do Amazonas. Eles mencionaram, entre outras, a Prefeitura de Coari.
Negócios Multifacetados
Documentos oficiais trazem mais contexto. A empresa Comercial CJ – Comércio de Produtos Alimentícios Ltda., sediada em Presidente Figueiredo, Amazonas, pertence a César Albuquerque. E o que mostram os registros? Somente no último mês, essa empresa recebeu mais de R$ 2,5 milhões em repasses autorizados pela Prefeitura de Coari.
Apesar de ter a comercialização de alimentos como atividade principal, a Comercial CJ não se limita a isso. A lista de serviços prestados inclui desde fornecimento de bolsas, bonés e tecidos até, curiosamente, serviços funerários. Uma empresa, ao que parece, com um leque bem variado de atuação.