Na tarde desta terça-feira, 30, uma passageira foi retirada de um avião da Gol Linhas Aéreas durante o embarque no Rio de Janeiro. O voo tinha destino a Brasília e só foi liberado para decolar após a intervenção das autoridades.
Vídeos que circularam nas redes sociais mostram a mulher enrolada em uma bandeira do Brasil enquanto proferia ofensas contra outros passageiros, chamando-os de “estuprador, abusador, aliciador, assediador”. Testemunhas dizem que ela se identificou como bolsonarista e afirmou que não permitiria a partida porque havia, segundo ela, “petistas” a bordo. Mas havia mesmo qualquer identificação partidária entre os ocupantes?
“Ela falou que estava em um voo com petistas, que eram todos abusadores, e não ia decolar. Deitou no chão, teve que ser retirada pela Polícia Federal”, relatou uma passageira ao portal Metrópoles.
A Polícia Federal confirmou que foi acionada, procedeu à remoção da mulher e permitiu que o avião seguisse viagem para Brasília. Até o momento não há informações públicas sobre medidas administrativas ou criminais adotadas após o episódio.
Contexto
O caso reacendeu discussões sobre segurança em aeroportos e sobre como lidar com distúrbios durante embarques, especialmente em um momento de forte polarização política. Companhias aéreas e autoridades aeroportuárias têm protocolos para essas situações, e episódios parecidos já foram observados em outros estados, como a Bahia.
Em resumo: houve intervenção policial, a passageira foi retirada e o voo seguiu. As autoridades responsáveis devem apurar o que ocorreu e eventuais consequências.