Sarah Raíssa Pereira de Castro, de 8 anos, teve morte cerebral confirmada no último domingo (13/4), após inalar gás de desodorante durante um desafio veiculado em um aplicativo. O caso é investigado pela 15ª Delegacia de Polícia de Ceilândia Centro, que busca identificar como a criança teve acesso ao conteúdo e quem são os responsáveis pela publicação.
Responsabilização judicial
O pai da menina, Cássio Maurilio, declarou à imprensa que pretende processar tanto a empresa fabricante do desodorante quanto a plataforma digital na qual o vídeo circulou. Ele afirma que ambos são responsáveis pela morte da filha. Segundo ele, o rótulo do produto não apresenta alertas visíveis sobre os riscos da inalação.
Dúvidas sobre a plataforma
Inicialmente apontou-se que o vídeo circulava no TikTok, mas, segundo a tia da menina, Kelly Luane, o conteúdo teria sido assistido no Kwai. A informação ainda não foi confirmada pela polícia.
Relatos do pai
Cássio relatou que Sarah foi encontrada desacordada com o frasco do desodorante. Ela sofreu parada cardiorrespiratória e foi reanimada após uma hora, mas não voltou a responder a estímulos. “Isso aqui, desafio da internet, deixou [Sarah] nessa situação. Essa empresa será processada”, afirmou em vídeo.
Velório e comoção
O corpo de Sarah foi velado na segunda-feira (14/4), no Cemitério de Taguatinga. Familiares e amigos prestaram homenagens à menina, que sonhava em ser médica.
