Na manhã desta quinta-feira (23), o Ministério Público da Bahia (MP-BA) e a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) deflagraram a Operação Redenção II no Conjunto Penal de Eunápolis. O foco foi claro: impedir que lideranças de organizações criminosas mantivessem comunicação com o exterior.
Como foi a ação
A operação foi conduzida pelos Grupos de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e de Execução Penal (Gaep), ambos vinculados ao MP-BA. Equipes especializadas fizeram revistas minuciosas em toda a unidade.
Quais medidas foram adotadas? Entre as principais ações estiveram:
- revistas em todos os pavilhões, galerias e celas;
- inspeção das áreas comuns da unidade;
- verificações em setores administrativos;
- busca e apreensão de materiais ilícitos e de meios de comunicação proibidos.
Os agentes e membros do Ministério Público percorreram chão por chão, cela por cela, com o objetivo de localizar objetos que pudessem ser usados para manter contato externo.
Por que isso importa
Medidas como essa visam reforçar a segurança e garantir o funcionamento regular do presídio. Fechar canais de comunicação indevidos é parte do esforço para evitar que decisões e ordens cheguem de dentro para fora — e vice-versa.
Segundo as instituições, a Operação Redenção II também busca colaborar com a segurança do sistema prisional baiano como um todo, integrando um conjunto contínuo de ações de fiscalização e controle.