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Polícia e investigação

Operação policial mira líderes de facção em presídios da Bahia, incluindo Paulo Afonso

Operação em Paulo Afonso e outras cidades baianas resulta em 26 mandados contra líderes de facção presos. Ação envolveu 200 agentes.

Avatar De Redação Portal Chicosabetudo

Publicado

em

Imagem: Reprodução/ Polícia Civil

A Polícia Civil da Bahia realizou uma operação que cumpriu 26 mandados de prisão contra líderes de uma facção criminosa em diversas penitenciárias do estado. A ação, ocorrida nesta quinta-feira (23), foi direcionada a detentos de presídios em Simões Filho, Juazeiro, Teixeira de Freitas, Paulo Afonso e Vitória da Conquista. A maioria dos investigados já cumpria pena, com apenas sete deles em liberdade no momento das operações.

A diretora do Departamento de Polícia Civil do Interior (Depin), delegada Rogéria Araújo, liderou a operação, que visou a desarticulação de crimes graves comandados de dentro do sistema prisional. “Chegamos a vários crimes de homicídio que foram ordenados por esses investigados. Além disso, comprovamos a aquisição de armas e o tráfico de drogas como cocaína e maconha, coordenados por esses presos”, explicou a delegada.

A operação mobilizou 200 servidores da Polícia Civil, além de equipes do Gaeco, da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), policiais militares e agentes da Polícia Civil de Pernambuco. O coordenador de operações da Polícia Judiciária, delegado Artur Guimarães, mencionou que foram coletadas provas significativas, embora não tenha detalhado todos os itens apreendidos para não comprometer a investigação. “Coletamos elementos que comprovam a comunicação interna e externa dos presos, como celulares, cadernos e anotações”, afirmou Guimarães.

A delegada Rogéria Araújo ressaltou que as investigações buscam, além de neutralizar a comunicação criminosa, identificar possíveis facilitadores dentro do sistema prisional. Ela destacou que o material recolhido será analisado detalhadamente. “A Polícia Civil não pode afirmar nem negar o envolvimento de funcionários penais. A investigação é complexa e conta com o apoio do Ministério Público e do Gaeco”, concluiu.

A operação teve origem em uma investigação iniciada após a prisão de um suspeito em Senhor do Bonfim, em 2021. O detido era chefe do tráfico de drogas na região e continuava a ordenar crimes de dentro do presídio.

Imagem: Reprodução/ Polícia Civil

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