A Polícia Civil deflagrou, nesta sexta-feira (24), a nova etapa da Operação Agro II na Região Metropolitana de Salvador (RMS). O objetivo foi enfrentar o furto e o abate ilegal de gado, prática que traz riscos à saúde pública e à segurança alimentar.
A ação decorreu de uma investigação conduzida pela 37ª Delegacia Territorial de São Sebastião do Passé, sob coordenação do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom). Segundo os autos, essa é a segunda fase da operação.
Na primeira etapa, realizada em maio, cinco pessoas foram presas. As apurações indicaram que o grupo invadia fazendas, furtava animais e fazia o abate no próprio local, sem qualquer controle ou fiscalização sanitária.
Depois do abate clandestino, a carne seguia para açougues em Salvador sem inspeção. Resultado: produtos vendidos sem garantias básicas de qualidade — um risco direto à saúde de quem consome.
Ações cumpridas
Foram cumpridos mandados judiciais expedidos pela 2ª Vara de Garantias de Salvador, com alvos em pontos da capital. Aproximadamente 100 policiais civis participaram da operação, que contou com o apoio da Vigilância Sanitária de Salvador e da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), responsáveis pela fiscalização dos locais suspeitos de venda irregular de carne.
- Prisões e apreensões foram realizadas durante a ação;
- A Justiça determinou o bloqueio de contas bancárias dos investigados, com limite de até R$ 30 mil por pessoa;
- As medidas visaram descapitalizar a quadrilha e garantir ressarcimento às vítimas e à coletividade.
As diligências e medidas judiciais integraram a estratégia investigativa, que segue sob responsabilidade da 37ª Delegacia Territorial. Enquanto isso, os órgãos de defesa sanitária mantêm as fiscalizações nos pontos apontados como suspeitos.
Como evitar que situações assim voltem a acontecer? A continuidade da investigação e a ação conjunta entre polícia e órgãos de vigilância são passos essenciais para responder a essa pergunta e proteger a população.

