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Polícia e investigação

Menina de 13 anos é morta em escola municipal do Rio de Janeiro

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Na tarde da última quinta-feira (30), a adolescente Maria Eduarda foi assassinada numa escola do Rio de Janeiro, com três disparos de balas perdidas de uma perseguição policial no local. O caso deixou muitos amigos e familiares inconformados e comoveu muitas famílias do Brasil. A morte da garota de 13 anos ocorreu enquanto ela estava treinando na aula de educação física na Escola municipal Jornalista Daniel Piza, onde cursava o 7º ano do ensino fundamental. 

A região da Fazenda Botafogo já é conhecida pela violência e muitas pessoas vivem o reflexo do medo. A escola onde Eduarda estudava, por exemplo, tinha dificuldade de preencher vagas e não havia um inspetor trabalhando, justamente porque os convocados se recusavam a trabalhar no local. Além disso, a direção da escola já havia solicitado ao governo municipal anterior que o muro da escola fosse aumentado, no entanto o último acontecimento só mostra que a tentativa não teve sucesso.

Maria Eduarda Alves da Conceição sonhava em ser atleta profissional de basquete e já colecionava várias medalhas de competições estudantis no Rio de Janeiro. A morte da menina deixou muitos alunos e professores em choque.

Um professor de Maria Eduarda, Leonardo Bruno da Silva, caiu em lágrimas lembrando o quanto a menina havia se transformado com o trabalho pedagógico e esportivo na escola. "Ela era a percepção de que a educação funciona. Chegou rebelde na escola, com um comportamento adverso, e atuamos fortemente. O esporte atuou fortemente sobre ela, e ela se transformou em uma criança espetacular. Ela transmitia luz",  disse em tom de desabafo. Ele também confirmou a necessidade de um reforço na segurança, ao dizer que as paredes são finas e facilmente perfuráveis.

A família da menina permanece inconformada e sem acreditar no que aconteceu. Daniela da conceição desabafou sobre a morte da irmã. “A minha irmã era uma menina alegre, estudiosa, brincalhona. Eu nunca vi a minha irmã zangada com ninguém. Ela só tinha 13 anos de idade. Quem viu ela morta com três tiros, parecia que tinha uma criminalidade, de alguém que roubou, matou, estuprou. É uma menina de 13 anos de idade”, disse Daniela.

As pessoas da comunidade local também ficaram revoltadas e se manifestaram, fechando uma das pistas da Avenida Brasil. Eles queimaram sacos de lixo, pedaços de madeira, pneus e um carro. Porém, a causa também foi motivo de proveito para bandidos fazerem um arrastão, assaltando motoristas e passageiros de ônibus.

A Polícia Militar se pronunciou sobre o caso da menina, informando em nota, que agentes do 41º Batalhão (Irajá) foram acionados no dia, entrando em confronto com criminosos na região próxima à escola. Um fuzil e uma pistola foram apreendidos pela Divisão de Homicídios da Capital, pertencente à Polícia Civil, que está investigando o caso para descobrir quem seriam os responsáveis pelos disparos que atingiram a jovem.

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