Na 2ª Turma do STF, o relator do caso, o ministro André Mendonça, votou nesta sexta-feira (26) pela manutenção das prisões preventivas de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, e do empresário Maurício Camisotti. O julgamento correu em plenário virtual e o processo tramita sob sigilo.
No documento público divulgado, Mendonça apenas referendou a decisão que havia determinado as prisões preventivas, sem acrescentar outras manifestações públicas sobre o mérito da medida.
O que as investigações indicam
Segundo a Polícia Federal, empresas ligadas a Antunes teriam atuado como intermediárias de associações envolvidas nas fraudes, colocando-o como uma peça central na operação. Já as apurações apontaram Maurício Camisotti como sócio oculto de uma das entidades que se beneficiaram do esquema.
- Ambos estavam presos desde 12 de setembro, por determinação de Mendonça.
- Os ministros Dias Toffoli, Edson Fachin e Nunes Marques tinham prazo até 3 de outubro para registrar seus votos na turma.
- O ministro Gilmar Mendes declarou-se impedido de participar do julgamento.
O processo segue sob sigilo e a Polícia Federal mantém as investigações em andamento. E agora, o que vem a seguir? Os votos que ainda faltam definirão o desfecho colegiado na 2ª Turma.