O empresário Marcelo Batista foi solto na manhã de quinta‑feira (11), após pouco mais de três semanas em prisão preventiva. Ele havia sido detido em Salvador, na Bahia e era alvo de investigações por um duplo homicídio e por tentativas de homicídio contra três pessoas.
O que se sabe
As apurações indicam que as vítimas do suposto duplo homicídio são Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento, 24 anos, e Matusalém Lima Muniz, 25 anos, desaparecidos desde 4 de novembro de 2024. Há também acusação de tentativa de homicídio contra três pessoas — entre elas dois ex‑funcionários — que, segundo as investigações, sofreram disparos, mas conseguiram escapar.
Prisão e abordagem
Marcelo Batista foi preso pela Polícia Civil da Bahia em 26 de junho, durante operação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A prisão ocorreu um dia após a decretação da prisão preventiva; o suspeito foi localizado em um ferro‑velho no bairro de Pirajá, em Salvador.
De acordo com o delegado Vítor Spinola, do DHPP, Marcelo e outras pessoas foram encontrados no terceiro pavimento, escondidos embaixo de um armário de ferro. No momento da abordagem, ele teria tentado se ocultar e também teria tentado reforçar a fechadura para dificultar a ação policial.
As investigações apontam ainda que Paulo Daniel e Matusalém teriam sido torturados e mortos no galpão do estabelecimento onde o suspeito foi encontrado, mas os corpos das vítimas ainda não foram localizados.
Mas por que ele foi liberado? A apuração continuou mesmo após a soltura, sob responsabilidade do DHPP. A reportagem do G1 procurou o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ‑BA) para esclarecer o motivo da libertação, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria.
As investigações seguem em andamento.