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Polícia e investigação

Itajuípe: Após tragédia em ação policial que resultou na morte do subtenente, Justiça decide pelo afastamento de PMs

Avatar De Redação Portal Chicosabetudo

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A operação resultou na morte de um policial e ferimentos em outros três. A justiça decidiu pelo afastamento dos envolvidos, e uma audiência de instrução está programada para julho deste ano.

A operação policial que resultou na morte do subtenente Alberto Alves e deixou três outros policiais feridos, ocorrida em setembro de 2022, em Itajuípe, Bahia, foi seguida pela decisão da justiça de afastar cinco policiais militares envolvidos. A audiência de instrução, marcada para ouvir as testemunhas, foi agendada para julho deste ano.

Relembrando a noite do crime e suas circunstâncias

No fatídico dia 27 de setembro de 2022, às 23h13, um grupo de 10 policiais militares se aproximou de uma pousada na cidade onde estavam o subtenente Alberto Alves, o sargento Adeilton D’Almeida e outros dois colegas, que estavam ali a trabalho. Eles faziam a segurança de ACM Neto, o então candidato ao governo da Bahia pelo União Brasil.

Imagens Da Pousada No Momento Da Operação.
Imagens Da Pousada No Momento Da Operação.

A Polícia Militar informou que os policiais que abriram fogo estavam realizando uma operação para prender um suspeito de tráfico de drogas. No entanto, detalhes adicionais sobre o caso e as circunstâncias do crime ainda não foram divulgados.

Imagens do incidente mostram um grupo de mais de 10 policiais se organizando em frente a alguns dos quartos da pousada antes de invadir quase simultaneamente. Um dos quartos foi arrombado com um chute, enquanto em um quarto adjacente, outro policial, protegido por um escudo, entrou após também arrombar a porta.

As acusações e os desdobramentos legais

Os policiais afastados estão agora enfrentando uma série de acusações criminais. Quatro deles respondem por homicídio duplamente qualificado, enquanto outros cinco enfrentam acusações por tentativa de homicídio duplamente qualificado. Outros quatro são acusados de violação de domicílio e constrangimento ilegal.

A Polícia Militar ressalta que não houve motivação política no incidente, embora os policiais vitimados estivessem trabalhando para a segurança do então candidato ao governo.

Essa notícia chega em um momento crítico para a Polícia Militar da Bahia, que enfrenta crescente escrutínio público por causa de suas táticas e protocolos operacionais. As informações sobre o caso continuam em evolução, e mais atualizações serão fornecidas à medida que se tornarem disponíveis.

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