A influenciadora digital Priscila Ruas, de 35 anos, foi presa em flagrante na tarde de terça-feira (29) após furtar uma calça de R$ 407 em uma loja do Shopping Paseo, no bairro Itaigara, área nobre de Salvador. O crime foi notado por funcionários do estabelecimento, que acionaram a segurança do shopping e, em seguida, a Polícia Militar. Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento em que Priscila, tentando evitar ser filmada, cobre a cabeça com uma bolsa ao ser conduzida pelos policiais.
Segundo depoimento à polícia, Priscila afirmou estar sob efeito de diversos medicamentos controlados e relatou diagnóstico de depressão, bipolaridade, burnout e borderline. Ela declarou não se lembrar de ter cometido o furto e alegou estar “alucinada” no momento da ação. Após prestar depoimento, a influenciadora pagou fiança de R$ 3 mil e foi liberada no mesmo dia, ficando obrigada a cumprir medidas cautelares, como comparecimento à Justiça e restrição de mudança de endereço.
Priscila Ruas, conhecida nas redes sociais como “Pri Ruas”, acumulava cerca de 13 mil seguidores no Instagram e 11,8 mil no TikTok, onde compartilhava dicas de moda, rotina de treinos e viagens internacionais. Após a repercussão do caso, seus perfis foram desativados. Além da atuação como influenciadora, Priscila possui histórico profissional no setor comercial, com passagens por empresas farmacêuticas e formação em gestão comercial.
A Polícia Civil informou que Priscila já era investigada por suspeitas de furto e estelionato, com denúncias registradas em delegacias dos bairros da Pituba e Itaigara. Em fevereiro deste ano, ela foi flagrada por câmeras de segurança tentando furtar um anel em uma joalheria do Salvador Shopping, mas pagou pelo item após ser abordada. Outro processo em aberto no Tribunal de Justiça da Bahia envolve denúncia de furto qualificado, registrada por uma amiga que teve o cartão de crédito utilizado sem autorização durante o réveillon.
Após o episódio no Shopping Paseo, a mãe de Priscila revelou que a filha foi internada compulsoriamente em uma clínica psiquiátrica, relatando diagnóstico de hipomania, condição associada ao transtorno bipolar.
A ocorrência segue sob investigação da Polícia Civil, que analisa imagens de videomonitoramento e depoimentos de testemunhas para esclarecer os fatos.
