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Polícia e investigação

Grávida morre após múltiplos hospitais negarem atendimento médico

Tairine, grávida de dois meses, morreu após não conseguir atendimento em vários hospitais do DF, evidenciando problemas graves no sistema de saúde.

Avatar De Redação Portal Chicosabetudo

Publicado

em

Reprodução/ Redes sociais

No Distrito Federal, uma mulher grávida de 30 anos, Tairine, faleceu após uma série de tentativas frustradas de atendimento médico. O episódio ocorreu no último sábado, quando Tairine, que estava grávida de dois meses, buscava assistência médica junto com seu marido, Max Oarley da Silva.

Inicialmente, o casal procurou atendimento no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Segundo relatos de Max, uma funcionária do hospital informou que Tairine não poderia ser atendida no local por não residir na região. Em busca de assistência, eles foram encaminhados para o Hospital de Samambaia, onde, novamente, não conseguiram atendimento. A peregrinação continuou no Hospital de Ceilândia, onde foram informados que o hospital estava sobrecarregado devido a um alto número de partos naquele dia.

Retornando ao HRT, a condição de Tairine havia se agravado consideravelmente, culminando em seu desmaio no pronto-socorro. Ela sofreu uma parada cardiorespiratória e não resistiu, vindo a falecer no hospital. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) está investigando o caso, destacando em nota que gestantes com quaisquer intercorrências devem ser prontamente encaminhadas ao hospital mais próximo e internadas até a estabilização.

Este evento ocorreu simultaneamente a outro caso crítico na rede pública do DF, onde um bebê faleceu após a mãe, Bruna, esperar por mais de 30 horas em trabalho de parto no Hospital Regional de Samambaia. A família alega negligência médica, enquanto a SES-DF afirma que a equipe médica seguiu os protocolos adequados e que uma Comissão de Avaliação de Óbitos Fetais está avaliando o caso.

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