Filho é preso suspeito de matar psicóloga e deixar o corpo na calçada dos avós

A Polícia Civil está investigando a morte de uma psicóloga, ocorrida no domingo (7), em um caso que envolve a participação de seu próprio filho. O caso teve lugar entre as cidades de Três Lagoas, onde a vítima trabalhava, e Andradina, em São Paulo, onde residia sua família materna.

Conforme relatado, o filho da vítima transportou-a até a residência de sua avó materna em Andradina, alegando que a mãe teria sofrido ferimentos fatais ao pular do veículo em movimento. Ao chegarem, a avó encontrou a filha já sem vida dentro do carro e tentou reanimação, sem sucesso. O neto tentou fugir do local, mas foi contido pelo avô, que prontamente notificou as autoridades.

O jovem foi detido e encontra-se em prisão preventiva, sob investigação das polícias civis de Três Lagoas e Andradina. Informações levantadas indicam que o filho apresentou múltiplas versões dos eventos que levaram à morte de sua mãe, com quem estava no momento do ocorrido.

Chama atenção o fato de o corpo ter sido levado à casa da avó horas após o suposto momento da morte, sem que houvesse tentativa de obter assistência médica emergencial pelo Serviço de Atendimento Médico Urgente (Samu), Corpo de Bombeiros, ou qualquer unidade de pronto atendimento ou hospital nas proximidades.

A psicóloga, que era funcionária do hospital Cassems em Três Lagoas, estaria prestes a completar 47 anos no próximo dia 11 de abril. O caso gerou grande repercussão nas redes sociais de ambas as cidades.