A Polícia Civil de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, investiga uma estudante de direito suspeita de ter utilizado cerca de R$ 77 mil arrecadados por sua turma para a formatura em apostas no Jogo do Tigrinho. O valor foi depositado na conta da aluna, que se ofereceu para administrar o fundo.
Os 16 alunos lesados registraram um boletim de ocorrência e relataram o caso em um perfil no Instagram. Segundo eles, a verba acumulada ao longo de três anos foi desviada e utilizada em jogos online. “Fomos vítimas de um golpe, onde todo o valor arrecadado para a nossa tão sonhada formatura foi desviado”, diz a publicação.
A cerimônia estava marcada para 22 de fevereiro, mas, ao entrarem em contato com a empresa contratada, os formandos descobriram que apenas um pagamento de R$ 2 mil havia sido realizado. Ao ser questionada, a suspeita parou de atender os colegas e teria deixado a cidade.
A Polícia Civil informou que trabalha com duas linhas de investigação: apropriação indébita ou estelionato. A suspeita, as vítimas e testemunhas devem prestar depoimento nos próximos dias.
