Uma empresa imobiliária veio a público para se manifestar contra a ocupação ilegal de um imóvel em Salvador. A “ANAK Consultoria Imobiliária S/A” repudiou a invasão que aconteceu no último sábado, dia 31, em um prédio no bairro de Patamares. O local, que antes sediou o antigo Hotel Sol Bahia Atlântico, foi alvo de um grupo na Rua Manuel Antônio Galvão.
Segundo a ANAK, um grupo que se identifica como MSMC teria usado de coerção contra os seguranças que estavam no local. A ação aconteceu justamente no final de semana, quando há menos funcionários no prédio. Assim que soube, a empresa chamou a Polícia Militar, que esteve no local.
Desenvolvimentos Legais e Ordem de Desocupação
A polícia constatou os fatos e encaminhou o suposto líder do grupo para a delegacia. Foi aberto um inquérito para investigar os crimes cometidos durante a invasão. A ANAK Consultoria agiu rápido na Justiça e pediu a reintegração de posse do imóvel.
O pedido foi aceito de forma emergencial pela Justiça ainda no domingo, dia 1º. Uma ordem para desocupar o imóvel em até 72 horas foi emitida. Para garantir o cumprimento da decisão, a empresa solicitou apoio da Polícia Militar.
Empresa Contesta Alegações do Grupo
A ANAK Consultoria faz questão de falar que o imóvel não estava abandonado. No local, funcionava um almoxarifado e uma oficina, e a proprietária tem um projeto de reforma protocolado na Prefeitura de Salvador. A empresa também esclarece que o grupo invasor não tem qualquer autorização judicial para estar ali.
Eles reforçam que o Tribunal de Justiça negou um recurso dos invasores, mantendo a decisão pela reintegração de posse em favor da ANAK. A imobiliária repudia veementemente essa forma de ocupação ilegal de propriedade. Eles lamentam que pessoas em situação difícil sejam enganadas por informações falsas, dadas por esses “líderes”.
Táticas do Grupo e Posicionamento da ANAK
A empresa critica a “emulação” de que os invasores seriam apenas pessoas sem moradia e trabalhadoras. Eles falam que o grupo age de forma organizada, usando uniformes, palavras de ordem e até colocando idosos e crianças na frente como um escudo. Para a ANAK, eles usam o argumento humanitário de forma leviana para tentar justificar a tentativa de tomar o patrimônio alheio.
A ANAK Consultoria reafirma que segue seu compromisso com a legalidade e a ordem pública. Todas as medidas necessárias estão sendo tomadas para proteger o patrimônio e os direitos da empresa. A apuração dos crimes está em curso, e os responsáveis serão punidos pela Justiça.