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Polícia e investigação

Dono de loja de armas em Arapiraca é preso por venda ilegal de munições

Eraldo Luiz Rodrigues, dono da Comercial Taurus, é preso em Arapiraca por vender munições ilegais. Operação Fogo Amigo investiga rede criminosa.

Avatar De Redação Portal Chicosabetudo

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Operação foi denominada Fogo Amigo. : Divulgação

O empresário Eraldo Luiz Rodrigues, dono da loja de armas Comercial Taurus em Arapiraca, foi preso na terça-feira (21). De acordo com a Polícia Federal, Rodrigues teria recebido cerca de R$ 700 mil ao longo de um ano de um dos policiais investigados na Operação Fogo Amigo, que visa desmantelar uma rede de policiais militares da Bahia envolvidos na venda de armas para facções criminosas.

As investigações apontam que a compra de munição ilegal da Comercial Taurus acontece há pelo menos três anos. Durante a operação em Arapiraca, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão. A loja, localizada na Rua Quinze de Novembro, no Centro de Arapiraca, teve suas atividades suspensas. A Operação Fogo Amigo foi deflagrada pela Polícia Federal para desarticular uma organização criminosa composta por policiais militares da Bahia e Pernambuco, colecionadores, atiradores e caçadores (CACs), além de lojistas. O grupo é acusado de vender armas e munições ilegais para facções criminosas nos estados da Bahia, Pernambuco e Alagoas.

Cumprimento de buscas e prisões

Na terça-feira (21), cerca de 320 policiais federais, junto a grupos táticos da PM da Bahia e Pernambuco, além do GAECO e do Exército, cumpriram 20 mandados de prisão preventiva e 33 mandados de busca e apreensão em Bahia, Pernambuco e Alagoas. Os alvos incluíam agentes de segurança pública, CACs, empresários e lojas de armas e munições.

Além das prisões, foram sequestrados bens e bloqueados valores até R$ 10 milhões dos investigados. Três lojas tiveram suas atividades econômicas suspensas por comercializarem material bélico irregularmente. Durante a operação, o Exército Brasileiro também fiscalizou outras lojas de armas, munições e acessórios controlados em Juazeiro (BA) e Petrolina (PE).

Os investigados responderão por crimes de organização criminosa, comércio ilegal de armas e munições, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, cujas penas podem somar até 35 anos de prisão. A Polícia Federal seguirá com as investigações para determinar a extensão da organização criminosa e identificar outros envolvidos.

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