A defesa do policial militar envolvido na briga com um guarda civil municipal e um bombeiro militar em Paulo Afonso (BA) divulgou nota nesta segunda-feira (13) em que classifica o episódio do dia 7 de outubro como “um fato isolado, sem qualquer premeditação” e pede cautela na divulgação de informações enquanto a investigação segue em curso.
No comunicado, os advogados afirmam que “os fatos ainda estão sob apuração, devendo qualquer conclusão ser reservada ao curso regular das investigações” e reforçam que “não houve qualquer intenção do Sr. Genilson de atentar contra a vida de outrem”. A defesa critica a circulação de conteúdos “parciais e fora de contexto” em redes sociais e veículos, alegando risco de interpretações equivocadas e lembrando o princípio da presunção de inocência.
O texto solicita que “imagens e demais elementos constantes dos autos” sejam avaliados “de forma técnica, imparcial e isenta” pelas autoridades competentes, para “pleno esclarecimento” da dinâmica do caso. Os representantes do policial também declaram confiança nas instituições — Polícia Civil, Ministério Público e Poder Judiciário — e reafirmam “respeito às instituições, à imprensa e à sociedade”, pedindo prudência para evitar “danos indevidos à imagem e à honra de um servidor público com histórico de conduta respeitável”.
Confira a nota completa:
Defesa do Sr. Genilson Bezerra de Souza
A defesa técnica do Sr. Genilson Bezerra de Souza, policial militar, vem a público prestar esclarecimentos acerca dos fatos ocorridos na manha do dia 7 de outubro de 2025, no município de Paulo Afonso (BA), diante das informações que têm circulado em redes sociais e meios de comunicação.
Inicialmente, cumpre esclarecer que os fatos ainda estão sob apuração pelas autoridades competentes, devendo qualquer conclusão ser reservada ao curso regular das investigações.
Ressalta-se, contudo, que não houve qualquer intenção do Sr. Genilson de atentar contra a vida de outrem, tratando se, conforme consta nos autos, de um episódio isolado e sem premeditação, cujas circunstâncias serão devidamente analisadas na esfera processual própria.
A defesa manifesta preocupação com a divulgação indevida e parcial de informações produzidas na fase investigativa, muitas vezes fora de contexto e sem respaldo técnico, o que pode induzir a interpretações equivocadas e comprometer o direito constitucional à presunção de inocência e ao devido processo legal.
As imagens e demais elementos constantes dos autos deverão ser apreciados pelas autoridades competentes, de forma técnica, imparcial e isenta, para que a verdade dos fatos seja plenamente esclarecida.
A defesa reafirma sua confiança nas instituições públicas, em especial na Polícia Civil, no Ministério Público e no Poder Judiciário, que certamente conduzirão o caso com a seriedade e a transparência necessárias.
Por fim, reafirmamos nosso respeito às instituições, à imprensa e à sociedade, ao mesmo tempo em que se solicita cautela na divulgação de informações, a fim de evitar danos indevidos à imagem e à honra de um servidor público com histórico de conduta respeitável.
Assessoria Jurídica
Escritório de Advocacia Diogleiry Farias.