O ator Dado Dolabella, 45 anos, passou a ser investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por suspeita de agressão contra a modelo Marcela Tomaszewski, 27 anos, atual Miss Gramado. O Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (CAO VD/MPRJ) informou que um inquérito foi instaurado e que a vítima deverá prestar novo depoimento.
O que se sabe até agora
A Polícia Civil confirmou que existe um boletim de ocorrência registrado na 14ª Delegacia de Polícia (Leblon), mas não detalhou quem formalizou a queixa. Segundo o MPRJ, o pedido de novos esclarecimentos surgiu depois que a versão apresentada publicamente mudou em relação ao que havia sido informado em sede policial.
O caso ganhou repercussão no último sábado (25), quando sites e perfis de celebridades noticiaram que o relacionamento entre o ator e a modelo teria terminado após um episódio de violência. Nas redes sociais circularam versões diferentes, com declarações de uma amiga da modelo e do então advogado que a representava.
Em vídeos publicados nas redes, Marcela aparece com marcas no pescoço e diz: ‘Eu devo ter merecido também por ter pedido pra ti botar menos sal na comida.’ Em outro trecho, ouve-se o ator responder em tom irônico: ‘É, foi por isso.’ A Polícia Civil registrou ainda que Marcela negou ter sido agredida em depoimento e não compareceu ao Instituto Médico Legal (IML) para a realização do exame de corpo de delito.
Em nota conjunta divulgada no domingo (26), o casal afirmou que as imagens foram "divulgadas sem autorização e fora do contexto" e que mostravam um momento isolado de uma discussão já superada. Também no fim de semana, Marcela publicou um vídeo dizendo: ‘Não fui fazer nada do que a mídia está falando, como corpo de delito. Estou em casa e estou bem.’ No mesmo vídeo, ela anunciou o fim da representação pelo advogado Diego Cândido.
O advogado Diego Cândido divulgou nota afirmando que, ao tomar conhecimento das alegadas agressões, informou que a vítima teria sido coercionada pelo agressor e por sua advogada, e que por esse motivo decidiu não formalizar a denúncia e gravar um vídeo afirmando que nada havia acontecido; em seguida, ele optou por deixar o caso. Cândido também afirmou que passou a tomar as medidas judiciais cabíveis.
O MPRJ informou que, com a declaração da vítima e as diligências já realizadas, o inquérito será distribuído ao órgão para análise. A investigação policial e o procedimento no Ministério Público seguem em andamento, com a expectativa de novos esclarecimentos após o depoimento requisitado à vítima.
O processo segue em curso e novas informações só deverão surgir com os próximos passos das investigações e o depoimento solicitado.

