Na tarde de terça-feira (4), um corpo em estado de decomposição foi encontrado na estrada da Pedreira Rio Branco, no bairro Nova Esperança, em Feira de Santana, na Bahia. A Polícia Civil abriu investigação para apurar se a vítima seria o adolescente Deivison Levi dos Santos, de 13 anos, sequestrado no dia 27 de outubro.
O corpo foi localizado em uma área de mata de difícil acesso e já estava sem o braço esquerdo. Segundo a polícia, um pescador avistou os restos nas primeiras horas da manhã, mas as equipes só conseguiram chegar ao local e fazer a remoção no período da tarde.
O que liga o caso ao sequestro?
A Segunda Delegacia Territorial (DT) chamou atenção para a proximidade do local com rotas que já eram investigadas no caso do menino. Isso levantou suspeitas e fez os policiais trabalharem com a possibilidade de conexão entre os dois fatos. Mas será que se trata realmente do adolescente?
Em entrevista, a delegada titular da Segunda DT, Danielle Matias, explicou que a área já estava entre os pontos checados pela investigação:
“A equipe já tinha, desde cedo, algumas informações acerca de um corpo encontrado próximo à Pedreira Rio Branco. No entanto, a equipe já tinha ido lá pela manhã, não tinha localizado, mas no final da tarde conseguiu localizar esse corpo.”
As testemunhas também relataram ter ouvido disparos na região no sábado (1º), o que levou as corporações a preservarem o local até a chegada dos peritos. Policiais militares, civis e o Corpo de Bombeiros participaram do isolamento e da retirada do corpo.
Resumo cronológico:
- 27/10 — Sequestro do adolescente Deivison Levi dos Santos (13 anos).
- 01/11 — Testemunhas ouviram disparos na região.
- 04/11 — Corpo em decomposição encontrado próximo à Pedreira Rio Branco.
Para confirmar a identidade, a Polícia Civil aguardou os laudos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) e informou que tentaria o reconhecimento por parte da família, examinando vestígios ou roupas encontrados junto ao corpo.
As investigações seguem em andamento. As autoridades buscam esclarecer as circunstâncias do crime e localizar os responsáveis, enquanto aguardam os resultados periciais e eventual reconhecimento familiar para confirmar se a vítima é, de fato, o adolescente sequestrado.

