O corpo de Etervaldo Bispo dos Santos, conhecido como Bahia, foi autorizado a seguir para Salvador, na Bahia, onde a família deve velar e sepultar a vítima. O transporte será custeado pela Secretaria Municipal de Assistência Social do Rio, após articulação entre o projeto social Batikum Afro, do qual Etervaldo participava, e a Defensoria Pública do Estado.
Trâmites e autorizações
A defensora pública Christiane Xavier de Souza explicou que a liberação do traslado passou por uma série de procedimentos administrativos: cotações com funerárias, autorizações formais e a dispensa de licitação para viabilizar o pagamento.
Foi feito todo o trâmite legal: a cotação com as funerárias, a autorização e a deliberação pelo município. Agora o corpo vai ser encaminhado, tratado do jeito que tem que ser, com urna própria, e levado para Salvador, onde a família vai receber e sepultar no cemitério de São Sebastião.
O crime e as vítimas
O ataque ocorreu por volta das 4h45, sob o viaduto da Avenida Pastor Martin Luther King Jr., nas proximidades da Estação de Metrô de Irajá. Duas pessoas foram mortas no local.
Uma terceira vítima, Jaílton Matias Anselmo, de 37 anos, sobreviveu, mas permanece entubada, com projéteis alojados, e aguarda cirurgia no Hospital Estadual Getúlio Vargas (HEGV), na Penha.
Com as autorizações formalizadas e o custeio garantido pelo município, o corpo de Etervaldo foi preparado em urna própria e será transportado para Salvador, onde a família deverá receber e sepultar a vítima no cemitério de São Sebastião.
São procedimentos que tentam dar dignidade a um desfecho trágico. Como encontrar algum alívio em meio a tanta dor? Que a família tenha espaço para se despedir e receber apoio neste momento difícil.