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Polícia e investigação

Chacina em Sinop: autor morto em confronto com a Polícia e outro segue foragido

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Chacina Em Sinop: Autor Morto Em Confronto Com A Polícia E Outro Segue Foragido

Um dos autores da chacina que matou sete pessoas em Sinop, Mato Grosso, na terça-feira (21), foi morto em confronto com o BOPE, o Batalhão de Operações Especiais, em uma força-tarefa para buscar os suspeitos.

A Polícia Militar confirmou a morte de Ezequias Souza Ribeiro, de 27 anos, que havia sido baleado em uma troca de tiros a 15 km do centro de Sinop, em sentido ao Aeroporto. Ele foi levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

A polícia ainda está em busca do segundo suspeito, identificado como Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos. Seu advogado de defesa afirmou que ele irá se entregar e que está desarmado, sem intenção de confrontar a polícia.

Os dois suspeitos têm histórico policial. Ezequias possuía várias passagens pela polícia, incluindo lesão corporal, ameaça, roubo, porte ilegal de arma de fogo e formação de quadrilha, além de um mandado de prisão em aberto. Já Edgar possui Certificado de Registro como atirador esportivo, emitido pelo Exército Brasileiro, mas sua filiação no clube foi suspensa “por falta de frequência” no local.

De acordo com o delegado Braulio Junqueira, a motivação do crime foi a derrota de Edgar em um jogo de sinuca com uma das vítimas, Getúlio Rodrigues Frasão Júnior, de 36 anos. Edgar e Ezequias retornaram ao bar após a derrota e, depois de nova derrota, Edgar se irritou com a situação e deu sinal para Ezequias, que sacou a pistola e rendeu todos que estavam no local. Edgar, por sua vez, foi até a caminhonete e pegou uma espingarda.

Para o delegado, os suspeitos já haviam planejado o crime, levando em consideração as derrotas anteriores naquele mesmo dia. “Após as derrotas na parte da manhã, nós acreditamos que ele já tenha voltado à tarde com essa pré-disposição”.

A chacina ocorreu por volta das 17h, no bairro Jardim Lisboa, na terça-feira (21). As vítimas foram: Larissa Frasão de Almeida, de 12 anos (filha de Getúlio, que também foi morto, e de Raquel Gomes de Almeida, que sobreviveu à chacina); Orisberto Pereira Sousa, de 38 anos; Adriano Balbinote, de 46 anos; Getúlio Rodrigues Frasão Júnior, de 36 anos (pai de Larissa e marido de Raquel Gomes de Almeida); Josué Ramos Tenório, de 48 anos; Maciel Bruno de Andrade Costa, de 35 anos; e Elizeu Santos da Silva, de 47 anos. Este último chegou a ser socorrido com vida, mas morreu no hospital.

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