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Polícia e investigação

Caso Ricardo Penna Guerreiro: Empresário é absolvido após ser acusado de abusar s3xualmente da ex-mulher desacordada

Imagens foram capturadas por câmeras instaladas pelo próprio empresário

Avatar De Redação Portal Chicosabetudo

Publicado

em

Reprodução/ MeioNorte

Em recente decisão da Justiça de Praia Grande, litoral paulista, o empresário Ricardo Penna Guerreiro, de 56 anos, foi absolvido por falta de provas na acusação de ter abusado de sua ex-mulher, alegadamente sob o efeito de medicamentos.

A denúncia teve grande repercussão quando imagens, que a vítima divulgou online no início do ano, mostraram Guerreiro aproximando-se da mulher, que parecia estar adormecida. Segundo fontes, estas imagens foram capturadas por uma câmera que o empresário instalou na residência.

Juliana Rizzo, de 34 anos, a advogada da denunciante, expressou sua surpresa diante da decisão e afirmou, por meio de suas redes sociais, que vai buscar os recursos legais cabíveis. “Estamos confiantes em reverter essa decisão e buscar a justiça necessária”, declarou Rizzo.

Curiosamente, apesar da absolvição neste caso, Guerreiro permanecerá em detenção preventiva. O empresário já havia sido condenado em um processo separado por tentativa de homicídio, recebendo uma sentença de 37 anos por atentar contra a vida de seis pessoas. Até então, ele estava em liberdade devido a um habeas corpus concedido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 2019, benefício que foi revogado após sua detenção no recente caso de alegado abuso.

O advogado de defesa do empresário, Eugênio Malavasi, mencionou que um novo pedido de habeas corpus está em andamento para contestar a prisão. Malavasi sustenta que a detenção é “ilegal”, apontando que seu cliente não compareceu ao fórum conforme estipulado, o que levou ao descumprimento de uma medida cautelar determinada anteriormente pela Justiça.

A decisão, tomada pelo juiz Vinicius de Toledo Piza Peluso, foi oficializada no último dia 17. Consta nos registros que o magistrado baseou-se no depoimento de uma psiquiatra, que informou que o medicamento consumido pela alegada vítima não resulta em alteração de consciência.

Por fim, é importante mencionar que o processo se encontra sob segredo de Justiça. Detalhes específicos sobre as provas apresentadas durante o julgamento não foram revelados ao público.

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