Após quase 14 anos do crime, o júri popular realizado no Fórum Adauto Pereira, em Paulo Afonso (BA), condenou nesta quinta-feira, 24 de julho de 2025, Anderson Caetano da Silva e André Luiz Caetano da Silva a 28 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato de Fabíola Souza Costa, ocorrido em 10 de setembro de 2011.
Fabíola, que tinha 34 anos e estava grávida de quatro meses, foi morta com um tiro no pescoço durante uma confraternização familiar, na presença do filho de apenas sete anos. O crime, segundo familiares, teria sido motivado por inveja e ganhou repercussão interestadual pela sua crueldade.
Os irmãos Anderson e André permaneceram foragidos por mais de 12 anos, até serem localizados e presos em fevereiro de 2024, em São Paulo, numa operação conjunta da Polícia Civil da Bahia e da Polícia Federal. Eles foram denunciados por homicídio duplamente qualificado, aborto e corrupção de menor.
A condenação representa o fim de uma longa luta por justiça travada por familiares e amigos de Fabíola, que a descreviam como uma mulher alegre, sonhadora e dedicada ao filho.
Com a decisão judicial, os irmãos permanecerão custodiados no sistema prisional, cumprindo pena em regime fechado, conforme determinado pela Justiça baiana.