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Polícia e investigação

Casal é preso por manter filho aprisionado em cubículo durante 5 anos

Avatar De Redação Portal Chicosabetudo

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Um casal foi preso por suspeita de manter um filho adotivo de 14 anos preso em uma espécie de caixa na garagem de casa, desde 2017. O caso aconteceu na cidade de Júpiter, na Flórida. De acordo com o relatório policial, os oficiais encontraram uma câmera de monitoramento no local, e se depararam com imagens de abuso físico e emocional.

Tracy e Thimothy Ferrier, ambos de 46 anos, procuraram a polícia no dia 28 de janeiro para relatar o desaparecimento do filho adotivo que criaram junto com outras quatro crianças. 

Dois dias após a denúncia, policiais foram até a casa e ficaram intrigados quando encontraram o cubículo de pouco mais de 6 metros quadrados. Lá dentro, havia apenas um balde, um colchão e a câmera. Além disso, a porta possuía um trinco para travá-la apenas pelo lado de fora, assim como o interruptor de luz. 

Ao ser questionado sobre a utilidade do cubículo, Tracy titubeou e mudou de resposta várias vezes. Disse primeiro que era um escritório e depois que seria um depósito, antes de dizer que era uma “sala utilizada por seus filhos”.

No dia seguinte, os investigadores encontraram o garoto na escola. O adolescente disse que fugiu porque “sentia que ninguém o amava” e revelou ser vítima de maus-tratos, explicando que muitas vezes ficava preso por 18 horas no pequeno local, onde usava um balde como banheiro e fazia a própria limpeza. Ele só podia sair para ir à escola.

De acordo com o relatório, ele chegou a implorar para ser levado à prisão, pois não queria voltar para casa. A polícia confirmou os detalhes do relato com os outros filhos do casal e executaram um mandado de busca e apreensão. Foram achadas imagens gravadas que mostravam abusos como os que foram relatados pelo garoto de 14 anos.

“Milhares de vídeos mostram o menino sendo trancado no quarto diariamente. Cada dia, é possível ouvir a porta se fechar e a tranca bater”, diz o relatório. O casal foi preso por abuso infantil e cárcere privado. O juiz também determinou que nenhum deles tenha contato com os filhos, a não ser acompanhados por uma autoridade.

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