Polícia e investigação
Bolsonaristas incendeiam carros e tentam invadir a PF; assista ao vídeo.
Na noite desta segunda-feira, um grupo de defensores do presidente Jair Bolsonaro tentou forçar a entrada da sede da Polícia Federal, em Brasília. Como forma de protesto contra a prisão de um índio que participava de atos antidemocráticos, eles incendiaram dezenas de carros e, pelo menos, cinco ônibus.
A polícia teve que usar balas de borracha e gás lacrimogêneo para tentar afastar os manifestantes.
O bando respondia à violência policial atirando galhos e pedras.
Os acessos à Esplanada dos Ministérios, Praça dos Três Poderes e outras ruas da região central foram bloqueados. A Polícia Militar também aumentou a vigilância ao redor do hotel onde o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está temporariamente alojado.
Aproximadamente 200 seguidores de Bolsonaro, munidos de armas de madeira, foram à frente da instituição para protestar após o indígena ser preso pela PF. Eles atiraram pedras e paus contra o prédio da PF. Ruas nas proximidades da sede da organização, na região central de Brasília, foram interditadas. A Polícia Militar auxilia na proteção do prédio.
Alguns manifestantes vandalizaram carros e atacaram um ônibus com pedradas enquanto a PF os afastava. Carros que estavam parados ao lado de um dos principais centros comerciais da metrópole, na frente da sede da companhia, foram incendiados.
Após a PF dispersar manifestantes, parte foi para perto do hotel onde Lula está. O lugar fica a uma distância menor que 2 km do tumulto. A Polícia Federal aumentou a vigilância na área e bloqueou o acesso à Esplanada dos Ministérios, que dá acesso ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal, como medida de precaução.
Flávio Dino, futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, condenou os ataques nas redes sociais. “Depredação e tentativa de invasão do prédio da Polícia Federal são inaceitáveis. A Polícia Federal deve cumprir ordens judiciais. “Quem se sentir prejudicado deve recorrer, sem violência política”, disse ele.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou a prisão temporária de José Acácio Serere Xavante, pelo prazo inicial de dez dias, pelas condutas ilícitas que teriam sido cometidas em atos antidemocráticos. A decisão acatou um requerimento da Procuradoria-Geral da República.
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