Igreja e tráfico: conexões sob investigação federal
A Polícia Federal revelou detalhes intrigantes sobre transações financeiras envolvendo a Igreja Batista Avivamento Mundial e uma empresa investigada por vínculos com o crime organizado. O bispo Bruno Leonardo, influenciador digital com mais de 50 milhões de seguidores no YouTube, aparece em relatórios oficiais por movimentações bancárias consideradas suspeitas.
No centro da investigação está Willian Barile Agati, identificado como operador estratégico do Primeiro Comando da Capital (PCC). O empresário, apelidado de “concierge” do grupo criminoso, está sendo investigado na Operação Mafiusi por suposto envolvimento com tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro.
Números que chamam atenção
Segundo documentos do Conselho de Controle de Atividade Financeira (Coaf), foram registradas sete transferências da igreja para a empresa Starway, totalizando R$ 2,2 milhões. É importante ressaltar que, até o momento, o bispo não figura como investigado formalmente no caso.
A defesa de Bruno Leonardo ainda não se manifestou oficialmente sobre as acusações. Enquanto isso, a investigação segue seu curso, deixando diversos questionamentos sobre as reais conexões entre instituições religiosas e possíveis atividades criminosas.
