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Polícia e investigação

Baiana é investigada em nove estados por golpes na venda de celulares de luxo pela internet

Avatar De Redação Portal Chicosabetudo

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Baiana É Investigada Em Nove Estados Por Golpes Na Venda De Celulares De Luxo Pela Internet

Késia Liz Gomes, uma baiana moradora dos Estados Unidos, está sendo investigada em nove estados por aplicar golpes em consumidores através da internet. De acordo com a Polícia Civil, ela vendia celulares de luxo com preços abaixo dos praticados no mercado. A mulher é suspeita de ter utilizado identidades falsas em outras redes sociais para aplicar os golpes.

Késia se apresentava como “personal de compras” em sua loja virtual, chamada “Liz Import – Nova York”, que foi retirada do ar em janeiro. A página contava com mais de 185 mil seguidores, mas a polícia alerta que a suspeita pode ter usado identidades falsas em outras redes sociais para aplicar os golpes. O número de vítimas passa de 300 em todo o país.

Uma das vítimas, a dentista Clívia Morais, teve um prejuízo de cerca de R$ 9 mil. Ela foi alertada uma semana após fazer a compra e tentou reembolso, mas cinco meses se passaram e ela não recebeu o celular, nem o dinheiro de volta.

O Procon-BA alertou aos consumidores para checar os influenciadores digitais antes de fechar negócio. Ainda, pediu que essas personalidades verifiquem se as empresas que divulgam respeitam a legislação brasileira e os direitos do consumidor. Em alguns países, os influenciadores também são responsáveis solidariamente por todos os danos causados ao consumidor.

“Vale também alertar aos influenciadores digitais, aos artistas, quanto a responsabilidade social ao promover publicidade esses vendedores, esses sites. Eles devem verificar se essas empresas respeitam a legislação brasileira, respeitam o direito do consumidor e cumprem com suas obrigações. Em alguns países do mundo, essas personalidades também são responsáveis solidariamente por todos os danos causados ao consumidor”, detalhou o direito de fiscalização do Procon-BA, Iratan Vilas Boas.

A investigação segue em andamento e a polícia orienta que outras vítimas denunciem o caso.

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