Atualização do Caso Sara Mariano: Quarto suspeito confessa e detalha crime; marido pagou R$ 2 mil pelo assassinato

Uma reviravolta ocorreu no caso do brutal assassinato da cantora gospel Sara Mariano. Na tarde desta quinta-feira (16), Victor Gabriel Oliveira, de 24 anos, o quarto suspeito no envolvimento do crime, confessou sua participação durante um depoimento na Delegacia de Dias d’Ávila, responsável pela investigação. A defesa do jovem divulgou a informação à TV Bahia.

A confissão e o relato do crime

Victor, convocado para depor nas investigações, revelou detalhes perturbadores. Segundo o advogado Marco Pavã, ele estava no carro com Wesley de Jesus, conhecido como Bispo Zadoque, e Gideão Duarte, o motorista, no momento do crime. Em seu relato, Victor afirmou ter imobilizado Sara Mariano enquanto Bispo Zadoque a esfaqueava durante uma discussão. Contudo, não especificou quem incendiou o corpo da vítima.

Motivação e planejamento do crime

O jovem também apontou Ederlan Mariano, marido da cantora, como o mandante do assassinato, alegando que o crime foi motivado por supostas traições de Sara. O trio teria recebido R$ 2 mil para executar o homicídio.

Laços entre os suspeitos

A defesa de Victor detalhou que ele e Bispo Zadoque se conheceram há cerca de três meses, através de uma igreja em Camaçari, Região Metropolitana de Salvador (RMS). Uma acareação entre Victor e outro suspeito que nega o crime está prevista ainda para esta quinta-feira.

Situação dos demais suspeitos

A Justiça decidiu manter a prisão temporária de Bispo Zadoque e Gideão Duarte. Ambos, ao saírem do fórum em Dias d’Ávila, enfrentaram hostilidade da população. Ederlan Mariano, ex-marido de Sara, também permanece preso, sendo considerado pela Polícia Civil como o mentor do crime.

Carlos Augusto Vaz, advogado de Gideão, declarou que seu cliente colabora com as investigações, enquanto Dielson Monteiro, representante de Bispo Zadoque, afirmou que seu cliente nega as acusações e aguarda acesso ao inquérito policial.

Investigação em andamento

A polícia investiga a possibilidade de Bispo Zadoque e Gideão Duarte terem incendiado o corpo da vítima, numa tentativa de ocultar provas do crime.