Um homem de 50 anos foi internado em Garça (SP) depois de passar mal na última sexta-feira (10) ao consumir água mineral da marca Mineratta. Segundo apuração, ele ingeriu duas garrafas lacradas encontradas na geladeira do local de trabalho.
Pouco tempo depois, começou a sentir queimação na garganta e a vomitar com presença de sangue, sendo levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Exames indicaram lesões no esôfago e no estômago, e o paciente precisou receber alimentação por sonda; a equipe médica informou que ele estava em recuperação e apresentava melhora do quadro.
O que se sabe até agora
O lote apontado pela investigação é o 253.1, com fabricação em 10 de setembro de 2025 e validade até 10 de setembro de 2026. A Secretaria de Saúde de Garça orientou a população a não consumir água desse lote até a conclusão das análises.
Foram coletadas amostras para perícia em diferentes locais:
- na empresa onde o homem trabalha;
- em duas distribuidoras da região;
- no hospital onde o paciente foi atendido.
A Polícia Civil informou que a água foi engarrafada em uma fábrica em Pinhalzinho (SP) e distribuída na região de Garça. Ainda não foi possível identificar em que etapa, se houver, teria ocorrido eventual contaminação. As primeiras inspeções na unidade de envase não apontaram irregularidades.
A DBG Distribuidora de Bebidas Garça declarou que as garrafas recolhidas não apresentaram alterações visuais, químicas ou organolépticas, que está colaborando com as investigações e que o envase é realizado por uma concessionária terceirizada que cumpre as exigências legais.
Além do caso que resultou em internação, uma segunda pessoa relatou sintomas após ingerir água da mesma marca; ela recebeu atendimento e foi liberada. A fabricante Villa Jahu ainda não se pronunciou oficialmente sobre o incidente.
As investigações seguem em andamento pela Polícia Civil e pelas autoridades sanitárias, com análises laboratoriais das amostras para apurar a causa e estabelecer responsabilidades. Até que os exames sejam concluídos, a recomendação é não consumir produtos do lote 253.1 e procurar orientação das autoridades locais caso encontre essas embalagens no trabalho ou em casa.