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Empresária afirma ter sofrido violência física e psicológica por quase dois anos pelo ex-companheiro na Bahia

Avatar De Redação Portal Chicosabetudo

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Uma empresária, identificada como Clara Martins, denunciou o ex-companheiro por violência física e psicológica pelo período de quase dois anos, na cidade de Alagoinhas, na Bahia. O acusado foi preso em flagrante na terça-feira (12/07). De acordo com informações fornecidas pela Polícia Civil, o suspeito tem passagens por falsificação e porte ilegal de armas.

As agressões contra Clara iniciaram no final de 2020, quando ela conheceu o homem através de um aplicativo de relacionamento. A empresária disse ainda que o suspeito era uma pessoa muito encantadora e educada.

Os dois resolveram se conhecer pessoalmente em Salvador e já decidiram morar juntos. Entretanto, três meses após assumiram a relação, Clara Martins afirmou que passou a ser vítima de castigos, tortura, violência sexual e psicológica. Ela disse que chegou a sofrer um aborto espontâneo por causa das agressões.

“Eu já passei por todas as torturas conhecidas, de ser amarrada, joelho, boca, o meu fêmur é afundado de tanto cabo de vassoura e perdi uma criança nesse meio tempo”, contou Clara Martins.

Os filhos da empresária, frutos de um outro relacionamentos, também foram agredidos fisicamente pelo ex-companheiro dela. Por causa disso, Clara Martins perdeu a guarda das crianças.

O homem chegou a usar facas e uma espada para espancá-la. A mulher teve um dedo quebrado e foi socorrida por moradores do condomínio em que residia, no município de Alagoinhas.

A vítima também passou por uma situação de cárcere psicológico, que é quando o agressor utiliza do afeto para dominar o outro. Clara teve medo de denunciar, sofreu em silêncio e não falava para ninguém a situação que enfrentava. No momento, ela está em uma casa de apoio e afirma que vai usar a própria história para tentar ajudar outras mulheres vítimas da violência.

“Hoje eu sou uma pessoa esclarecida, que tenho compromisso com as mulheres. Eu só peço a vocês e a sociedade que divulguem que existe a saída”, disse a empresária.

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