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Cenário Político

ACM Neto critica ocorrências de festas ‘paredão’ em Salvador: ‘Pessoas ainda estão morrendo’

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O prefeito ACM Neto criticou, na manhã desta segunda-feira (17), as festas “paredão” que estão ocorrendo em Salvador, durante a pandemia da Covid-19. Ele afirmou que as pessoas não devem relaxar por causa da redução na ocupação dos leitos de UTI na capital baiana.

Não é porque estamos com 54% de ocupação dos leitos de UTI, a mais baixa taxa dos últimos meses, que nós podemos relaxar. No final de semana, vimos cenas na nossa cidade que são lamentáveis. Para começar, mais paredão no Nordeste de Amaralina. Aí algumas pessoas vão dizer que o culpado de fechar o comércio é o prefeito. O culpado é quem promove aglomeração, como se nada tivesse acontecido. Não é possível que as pessoas estejam se lixando para as milhares de mortes que temos em Salvador e no Brasil“, disse Neto.

A fala do prefeito ocorreu durante inauguração de gripário no bairro do Pau Miúdo. A unidade de saúde exclusiva para atendimento de pacientes com síndromes respiratórias está localizada na área do 16° Centro de Saúde, na Rua Marquês de Maracá, próximo ao Largo do Tamarineiro.

Sobre o Nordeste de Amaralina, o prefeito informou que os dados da Covid-19 seguem preocupantes.

Quando a gente vai aplicar teste rápido no Nordeste, não há um dia sequer com menos de 34% dos casos positivos. Por que será que a gente está na sexta semana das ações de apoio e proteção a vida, obrigando fechamento do comércio? Porque, infelizmente, alguns irresponsáveis vão para rua no final de semana fazer paredão, fazer festa. Estão ali como um prato cheio para proliferação do coronavírus“, falou.

O prefeito enfatizou que Salvador não passou por um colapso na saúde pública, mas não é por esse motivo que as pessoas devem ter atitudes como se estivéssemos livres da pandemia.

Não dá para a gente ficar com a sensação que está tudo resolvido, de que não tem mais coronavírus, de que está tudo bem. Infelizmente, ainda estão morrendo de 10 a 15 pessoas, todos os dias em Salvador. Nos dias que registram menos [óbitos], são 10, no dia que tem mais, são 15. Quinze vidas todos os dias é muito. Dá para fechar os olhos para isso? Não. A prefeitura, de maneira responsável e consciente, definiu aquele protocolo com o governo do estado e ele está dando certo, mas precisamos do apoio da população“, disse o prefeito.

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