Cenário Político
Cunha diz não temer cassação ou prisão: ‘Absoluta certeza que serei absolvido’
O presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), descartou qualquer medo de consequências do processo no Conselho de Ética e das investigações da Lava Jato. Em entrevista nesta quarta-feira (1º) à Rádio Estadão, o peemedebista disse ainda que poderá recorrer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa após decisão do conselho. "Não temo ser cassado e nem preso pela Lava Jato, tenho absoluta certeza que serei absolvido", disse Cunha.
O parlamentar afirmou ainda que desconhecer o parecer do deputado Marcos Rogério (DEM-RO), mas só o fato de ele ser relator do seu processo já seria um elemento para anular a tramitação. Isso porque Rogério trocou o PDT pelo DEM, partido que hoje faz parte do mesmo bloco do PMDB, considerado um impeditivo para que relatasse sua representação. Rogério já havia rebatido o argumento, dizendo que valeria o bloco do início da legislatura.
Cunha aproveitou a ocasião para se defender da acusação de quebra de decoro por mentir na CPI da Petrobras em 2015 e disse que não é titular de contas na Suíça. Outra negativa foi que seu processo é até então o mais longo da história da Câmara e de que o próprio parlamentar organiza manobras para atrasar ainda mais a decisão sobre a denúncia – tampouco a tentativa do presidente interino Waldir Maranhão (PP-MA) em mudar as regras da votação.
A situação da presidente Dilma Rousseff (PT) também foi pauta entrevista, sobre a qual Cunha disse esperar seu afastamento efetivo e descredibilizou a entrevista em que a petista cita-o como mentor do governo Michel Temer (PMDB). "Ela [Dilma] tem fixação [por mim], até compreendo o ódio dela, porque dei curso ao processo de impeachment que levou ao seu afastamento. Eu me ajoelho para agradecer a Deus por tê-la afastado da presidência, ela fez muito mal ao País, não dá pra ela governo o Brasil", comentou.
Questionado sobre as crises no governo Temer, Cunha relativizou os problemas e traçou um paralelo com a gestão Itamar Franco, sucessor de Fernando Collor de Mello após o impeachment. "Este ainda é um governo de improviso, constituído às pressas. Se fizermos paralelo com Itamar, vamos ver que em sete meses ele teve quatro ministros da Fazenda, foi uma crise de muito maior tamanho. Óbvio que o improviso de hoje não é bom, mas deve se resolver quando se tornar definitivo", avaliou. Cunha reiterou que o primeiro passo para isso é o Senado confirmar o afastamento de Dilma e a união das forças políticas.
-
Polícia e investigação7 dias atrás
Homem de 34 anos é assassinado com tiros na face em Coronel João Sá
-
Polícia e investigação7 dias atrás
Polícia Militar prende suspeito de invadir e furtar residências em Paulo Afonso
-
Entretenimento7 dias atrás
Por trás das grades financeiras: Explorando por que Daniel Alves não pode liberar sua fortuna para fiança
-
Polícia e investigação7 dias atrás
Guarda municipal mata esposa e tira a própria vida em rua de Feira de Santana
-
Cenário Político7 dias atrás
Acordo estabelecido em audiência prevê a substituição do HNAS por novo hospital em Paulo Afonso
-
Entretenimento7 dias atrás
Show gratuito de Gusttavo Lima promete reunir multidão em Mata Grande, com segurança reforçada
-
Polícia e investigação7 dias atrás
Peão de rodeio morre eletrocutado ao usar celular conectado à tomada durante temporal
-
Polícia e investigação6 dias atrás
Motociclista morre ao colidir em animal no povoado Juá, Cícero Dantas
-
Esportes7 dias atrás
Brasil x Inglaterra: Veja a escalação para estreia de Dorival Júnior
-
Polícia e investigação6 dias atrás
Operação da RONDESP Nordeste resulta em apreensão de drogas e armas no BTN III, em Paulo Afonso
-
Cenário Político7 dias atrás
Após depoimento ao STF, Mauro Cid é preso por ordem de Moraes