Ao ser questionado na TV Itapoan sobre o escândalo que envolve a Petrobras, para desviar o mérito da questão, o governador Rui Costa (PT) partiu para o discurso do financiamento das campanhas eleitorais.
“Eu tenho uma opinião, eu disse em Minas Gerais nas comemorações do aniversário do PT, que eu sou a favor da reforma política. O cordão umbilical chama-se financiamento privado de campanha. Eu acho que a sociedade deve definir como será o financiamento”, disse.
“Temos que colocar um ponto final nessa forma de financiar. Começam vários intermediários e autores envolvidos. Eu sou a favor do financiamento público como o da Europa. O empresário não pode se relacionar com os candidatos. Eles contribuem em um fundo que é distribuído para todos”, sugeriu.
Sobre a mobilidade urbana de Salvador, Rui enalteceu a assinatura da ordem de serviço da linha 2 do metrô que ligará Salvador a Lauro de Freitas. “Outra questão é a Estação Rodoviária sair do Iguatemi, e vai para Águas Claras e Cajazeiras, e lá teremos Estação do BRT, Metrô, Metropolitano e Municipal. Vamos melhorar a mobilidade da cidade”, garantiu.
A otimização da máquina também foi abordada. O petista lembrou que está diminuindo bastante as despesas da gestão e pretende diminuir ainda mais.
“Não concluímos ainda todas as mudanças, pois a EBAL não foi vendida. Muita gente não sabe, mas a Bahia é o 23º estado em arrecadação per capita. Somando tudo e dividindo, estamos baixo. Temos que economizar cada tostão, gastar menos na parte administrativa para gastar mais no atendimento ao povo. Quando você gasta na burocracia, vai faltar dinheiro depois”, argumentou.
Na saúde, a licitação do Clériston Andrade, a conclusão do Hospital de Seabra, das UPAS de Salvador, Feira e Vitória e unidade 2 do HGE foram ressaltadas.
Fonte: Tribuna da Bahia
