A mobilização dos policiais militares e civis pela aprovação da PEC 64, que recria o subsídio no lugar do soldo como forma de pagamento e corrige algumas distorções salariais desde 1998 foi aprovada na terça-feira (24), por unanimidade (havia 50 deputados na sessão) pela Assembleia Legislativa (Paraná) em primeira discussão. Agora terá mais cinco sessões antes da segunda votação.

Para o Coronel Elizeu Ferraz Furquim, presidente da Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares (Amai), a aprovação dá inicio a uma nova fase na carreira policial. “Com a PEC, de 1998, houve o fim do efeito cascata que garantia um bom vencimento. O problema é que depois não houve ação positiva alguma e nas últimas décadas chegou-se a perder até 50% dos salários”, afirmou.
A PEC, de autoria do ex-deputado Professor Lemos (PT), foi apresentada em setembro do ano passado. Segundo ele, ao colocar o fim ao soldo, permite que a PEC 300, que tramita no Congresso e estipula um piso nacional para a polícia de R$ 3,5 mil, possa ser aplicada no Paraná. Com soldo de R$ 400 e salário inicial de R$ 1,9 mil no início de carreira, o estado paga o quinto pior salário aos policiais no país.
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