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Ex-participante do Lata Velha acusa Globo de trocar o seu carro por outro ilegal

Avatar De Redação Portal Chicosabetudo

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Há 16 anos o ex-participante do quadro Lata Velha, do antigo Caldeirão do Huck, João Marcelo Vieira trava uma batalha na Justiça contra a TV Globo. Segundo ele, a emissora teria trocado seu Opala SS 1979 por um Chevrolet Caravan fraudado durante a sua participação no programa em 2005. As informações são do UOL Carros.

O Opala foi o presente de um tio ao meu pai. Depois que meu pai faleceu, esse tio me fez prometer que jamais passaria o carro para frente. Ele era conhecido porque ficava estacionado em frente ao meu quiosque, no Rio de Janeiro. Sofreu com a ação do tempo, tinha partes enferrujadas, mas estava inteiro, alinhado, com rodas originais e carburador novo”, disse o ex-participante.

O Lata Velha foi a oportunidade perfeita para realizar o seu sonho: reformar o Opala. Mas o sonho se tornou um pesadelo. “Quando gravei o programa, a placa estava coberta por um adesivo do Lata Velha. Não me entregaram o carro em seguida porque, segundo eles, faltava a documentação. O fato estranho é que, na terça-feira, após o quadro ir ao ar, ligaram dizendo que um telespectador havia feito uma proposta de R$ 120 mil pelo carro reformado. Claro que não aceitei.

O veículo foi entregue a João depois de dois meses. E nesse momento, ele percebeu que não era o seu carro. “O que mais me assustou é que a documentação estava no meu nome sem eu ter assinado nada. Depois, descobri que o carro entregue foi comprado em um leilão por R$ 4.200. Usaram uma assinatura falsa no contrato”, acusa João.

Durante uma reunião com os integrantes do programa, inclusive o diretor, o ex-participante recebeu a garantia de que o seu Opala seria devolvido. Porém ele teve mais uma surpresa.

Como foi comprovado por duas perícias, uma particular e outra realizada pela Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), o carro entregue era adulterado. Colocaram o chassi do Opala na Caravan, uma fraude. Eu seria preso se fosse pego com ele em uma blitz.

Diante deste cenário, João resolveu entrar com uma ação contra a TV Globo. Em 2016, a juíza interina Priscila Fernades Miranda Botelho da Ponte, que assumiu o caso, considerou o seu pedido de ressarcimento por danos no valor de R$ 1 milhão improcedente, mas o ex-participante afirma que entrará com um novo processo. 

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