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Após Bruno falar em DNA, mãe de Eliza Samudio volta a desabafar: ‘Minha filha não tem as mãos sujas de sangue’
Sônia Silva Moraes, mãe de Eliza Samudio, ex-namorada do goleiro Bruno (que foi condenado a 22 anos e três meses de prisão pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza ), voltou a usar o Instagram para defender a memória da filha. No último domingo, Bruninho, de 10 anos, filho de Bruno com Eliza, criticou, através de um áudio a liberdade do pai, que atualmente é atleta do Rio Branco Futebol Clube, do Acre. Junto de uma foto de Eliza, Sônia escreveu:
“Minha filha Eliza não tem as suas mãos sujas com sangue de ninguém”.
Em entrevista, Sônia disse que só contou para o neto o que aconteceu com a mãe dele no ano passado:
“Sempre falei pra ele que na hora que ele quisesse saber a verdade, eu contaria. Ele ficou assustado, porque eu contei que o pai dele matou uma pessoa e havia tentando contra a vida de uma outra, mas que essa outra pessoa estava viva e bem. Mas quando ele me fez a pergunta: ‘quem era a outra pessoa’, eu respondi: ‘era você’. Ele ficou se perguntando o por quê, e eu disse que ainda não sabia. Ele só não tem conhecimento da forma como a mãe foi assassinada. Sempre quando passa algum noticiário sobre o pai dele, eu pego e desligo a TV. Fico vigiando, mas uma hora ele vai entrar na internet e descobrir muitas coisas”.
Com a repercussão da fala de Bruninho, o goleiro Bruno também usou o Instagram para falar sobre o filho que teve com Eliza Samudio. E, afirmou que espera o resultado do DNA para saber se o menino é mesmo seu filho:
“Primeiro temos que saber do resultado do DNA, se for comprovado com certeza terá muitas fotos com ele”, respondeu o goleiro, num comentário de um post que fez com a filha caçula, que teve com a atual mulher.
Sônia Moraes informou que o goleiro Bruno entrou com o pedido de DNA em 2014 no Mato Grosso do Sul, onde a criança mora com os avós maternos, exigindo que o exame fosse feito em Minas Gerais.
“Por que fazer esse exame em Minas Gerais se o domicílio do meu neto é aqui em Campo Grande?”, questionou a avó de Bruninho, Sônia Silva Moraes, de 54 anos, informando que o pedido de DNA está no STF.
Ela afirma ainda que chegou a oferecer material genético dela e do neto para que fosse feito um exame em 2010, mas que o próprio Bruno teria dito que não precisava da comprovação de paternidade, pois, segundo Sônia, o jogador dizia saber que o menino era seu filho.
“Em 2010, eu ofereci o meu material genético e do meu neto para fazer o exame de DNA, e o Bruno não quis. E ele toda a vida disse que não tinha necessidade de fazer porque ele era o pai. Por que que agora diz que não pode ser o pai?”, afirma a mãe de Elisa.
Em entrevista ao site ContilNet, Bruninho disse, através de um áudio enviado pela avó, que o pai não deveria estar solto.
“No mínimo, ele deveria ficar em prisão perpétua, porque eu acho uma sacanagem tirar a vida de um ser humano. Não existe nenhum motivo que explique isso. Nenhum. Infelizmente ele é uma ameaça para a sociedade, e eu me sinto muito ameaçado com isso”, desabafou o menino.
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